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Desculpa ter te deixado ir embora sem dizer eu te amo, sem ter lutado um pouco mais. Só espero que um dia você entenda meus motivos, você precisava mais de mim como sua amiga do que de qualquer outra forma. E como eu sei disso? Eu sei por que eu te conheço mais do que qualquer uma um dia conheceu, se eu acreditasse em alma gêmea eu diria que esse é o motivo pelo qual eu leio suas emoções com apenas olhares. Eu desisti do sonho de te ter por perto para te ver bem, eu não queria e decidi não ser o motivo que te prenderia aqui.
Eu não desisti de você, eu simplesmente deixei de dizer o que sentia para quando você precisasse; você viesse sem constrangimento procurar meu ombro para chorar. Eu te prometi que eu estaria aqui depois de tantas tempestades não é? E ainda estarei.  
É a saudade de você que me sufoca ,e a sua indiferença que me mata. Não vamos dizer adeus, este não vai ser o fim. Tem muito sentimento para ser o fim , é tanto amor que eu só consigo te dizer até logo. Então eu esperarei o dia em que você voltará para casa e ficará tudo bem de novo, por que no fundo eu ainda acredito que você irá voltar...

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Era uma vez, outra vez.

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Cada dia que passa eu tenho a certeza que o amor não é para mim. É incrível como eu sempre me apaixono pelo cara errado, como sempre acabo em algo que não vai levar em nada. Eu queria saber meu problema realmente. O amor parece tão simples para a maioria das pessoas, e casais que nasceram para ficar juntos ficam. Mas comigo, o cupido parece pregar uma peça. Talvez eu não mereça o tal do foram felizes, nem precisava ser para sempre. Parece que quanto mais eu amo uma pessoa mais eu consigo afastá-la de mim. Falta-me capacidade de construir algo permanente, falta palavras para dizer o quanto alguém é importante para mim. Talvez o amor seja apenas para aquelas histórias de televisão e livros, ou até mesmo o amor seja um jogo de azar que eu não sei jogar.

Não deixe a porta aberta.

Ontem o Passado veio tomar um chá. Deu duas leves batidas na minha porta. Toc toc. Atendi pelo olho mágico, tentando fazer um reconhecimento prévio. Será que deixo entrar ou cancelo tudo por aqui mesmo? Perguntei-me exaustivamente. Então, sorrateiro como Passado é, cantou – me a mais bela das serenatas. No começo, resisti e só escutei poucas notas. Grande erro. As notas foram tornando-se melodia aos meus ouvidos, e logo estava cantando a canção. Logo, a porta estava aberta e o Passado estava sentado no sofá com os pés na mesinha de centro, pedindo que eu alcançasse uma cerveja para ele. E que estivesse bem gelada, claro. E o nosso chá? Indaguei. E com um sorriso torto o Passado me disse para parar de reclamar e beber com ele.  E esperto como é, sabia que eu não resistiria à companhia dele. Não havia uma hora de sua chegada e o Passado já tinha me ganho. Inundou-me de risos e lágrimas. Me fez acreditar que sem ele não iria conseguir continuar. E do nada, levantou-se e fo